quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Genesis da História de 2010....



É isso ae criaturas do cerrado goianiense....

Mais um ano letivo se inicia... e nada melhor do que começar do "começo"...


Tudo que posso adiantar é que será um ano de muitas conquistas e lutas. Para galéra do Terceirão, será o ano do pulo para o Ensino Superior

Para os demais, mais um ano de novos conhecimentos para se tornarem cidadãos pensantes e fazer a diferença nessa sociedade tão caótica.


então, segue um breve texto a respeito do saber histórico.

O que é história????


História (do grego antigo historie, que significa testemunho, no sentido daquele que vê) é a ciência que estuda o Homem e sua ação no tempo e no espaço, concomitante à análise de processos e eventos ocorridos no passado. Por metonímia, o conjunto destes processos e eventos. A palavra história tem sua origem nas «investigações»

de Heródoto, cujo termo em grego antigo é στορίαι (Historíai). Todavia, será Tucídides o primeiro a aplicar métodos críticos, como o cruzamento de dados e fontes diferentes.

O estudo histórico começa quando os homens encontram os elementos de sua existência nas realizações dos seus antepassados. Esse estudo, do ponto de vista europeu, divide-se em dois grandes períodos: Pré-História e História.

Os historiadores usam várias fontes de informação para construir a sucessão de processos históricos, como, por exemplo, escritos, gravações, entrevistas (História oral) e achados arqueológicos. Algumas abordagens são mais frequentes em certos períodos do que em outros e o estudo da História também acaba apresentando costumes e modismos (o historiador procura, no presente, respostas sobre o passado, ou seja, é influenciado pelo presente). (veja historiografia e História da História).

Os eventos anteriores aos registos escritos pertencem à Pré-História e as sociedades que co-existem com sociedades que já conhecem a escrita (é o caso, por exemplo, dos povos celtas da cultura de La Tène) pertencem à Proto-História.


Documentos e fontes históricas

Não se passa pela vida sem deixar marcas. Um objeto, uma obra, um desenho, uma canção, uma carta, uma hipótese formulada… são traços da passagem do homem. "Todo e qualquer vestígio do passado, de qualquer natureza", define o documento histórico. Quantas vezes, porém, não foi tentada a falsificação de documentos históricos? Heróis fictícios, peças com atribuições alteradas de origem, tempo e uso, informações sem fontes… muitas e tantas danações dos que querem moldar a história aos seus caprichos. Por isso existe uma ciência especial, a Heurística, só para cuidar da verificação e investigação da autenticidade das fontes históricas.


Sobre fontes e documentos é feita a crítica histórica:

Crítica Objetiva - Verifica o valor extrínseco, externo de um documento; se é original ou apenas uma cópia.

Crítica Subjetiva - Verifica o valor intrínseco, interno, de um documento. É um trabalho especializado, comparativo, que só pode ser realizado pelas ciências auxiliares da História: Arqueologia (estuda ruínas, objetos antigos); Paleontologia (fósseis); Heráldica (emblemas e brasões); Epigrafia (inscrições lapidares); Numismática (moedas); Genealogia (linhagens familiares); Paleografia (estudo da escrita antiga)


Visões sobre a História

"O homem não vive somente de pão; a História não tinha mesmo pão; ela não se alimentava se não de esqueletos agitados, por uma dança macabra de autômatos. Era necessário descobrir na História uma outra parte. Essa outra coisa, essa outra parte, eram as mentalidades".[3] (Jacques Le Goff)

"A História procura especificamente ver as transformações pelas quais passaram as sociedades humanas. As transformaçõe

s são a essência da História; quem olhar para trás, na História de sua própria vida, compreenderá isso facilmente. Nós mudamos constantemente; isso é válido para o indivíduo e também é válido para a sociedade. Nada permanece igual e é através do tempo que se percebe as mudanças".[4]

"A História como registro consiste em três estados, tão habilmente misturados que parecem ser apenas um. O primeiro é o conjunto dos factos. O segundo é a organização dos factos para que formem um padrão coerente. E a terceira é a interpretação dos factos e do padrão". (Henry Steele Commager)[carece de fontes?]

"Sem a História nós estaríamos em um eterno recomeço, não teríamos como avaliar os erros do passado, para não errarmos novamente no futuro". (Rafael Hammerschmidt)


Memórias.

“A história que vou contar começa em 1942, no outono. Estamos em plena guerra, que entrou em sua fase mais dura [...] Ensino História e Geografia num liceu da província. Minha firme intenção é não ficar nisto, e decidi preparar uma tese de doutorado. Por ambição: a tese, nessa época, dá acesso ao ensino superior. Mas também por gosto: desenvolvi, com efeito, o gosto pela pesquisa.” (p. 7)

“Sob a influência de um mestre, Jean Déniau, eu vinha de converter-me à história, ou mais exatamente à história da Idade Média. Nela é que eu instalaria a minha oficina de trabalho.”

DUBY, Georges. A história contínua. Rio de Janeiro: Zahar/Ed. UFRJ, 1993. (p.9)



Falô bele! Belê total....